terça-feira, 17 de abril de 2012

ESTADO DO PIAUI X PROFESSORES

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE) reagiu energicamente contra as declarações o governado Wilson Martins (PSB) de que vai cortar o ponto dos professores que não voltarem às aulas. Segundo a presidente da categoria Odeni Sousa, o governo age com truculência, com repressão e com desrespeito com os professores ao tentar intimidar, afirmando que cai cortar o ponto dos professores que fazem uma reivindicação justa. “Já estamos em greve a 50 dias e vamos permanecer até que o projeto que está na Alepi seja aprovado atendendo nossas reivindicações. Exigimos que o governador cumpra a Lei Federal que determina o pagamento do piso linear para todas as classes de 22% e não diferente. O governo quer pagar 22% para quem não tem curso superior e apenas 6% para quem tem, assim, ele destrói quem tem uma formação, muitas vezes conseguidas com muita dificuldade”, afirmou Odeni Silva. De acordo com ela, caso o governador corte mesmo os pontos dos grevistas, o Sinte vai orientar os professores a não repor os dias parados, como acontece em outras greves. “Nós sempre negociamos e repomos as aulas após as greves para que os alunos não fiquem perdendo, mas se tivermos nossos recursos cortados não iremos repor”, complementa. Odeni Silva garante que a categoria permanece em greve e em vigília na Assembleia Legislativa esperando que os deputados se sensibilizem com a situação e votem favoráveis ao pedido dos professores. DETERMINAÇÃO DO GOVERNADOR O governador Wilson Martins determinou que o ponto dos professores em greve no Governo do Estado seja cortado, já que o movimento foi decretado ilegal. O secretário de Educação, Átila Lira, determinou um levantamento do número de professores substitutos que podem substituir os professores que insistem em manter a greve. Ontem, durante evento em São Raimundo Nonato, o governador afirmou que vai descontar os dias dos professores que não trabalham. "Se pararem 30 dias, os contracheques sairão zerados", disse Wilson Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário